Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. baiana saúde pública ; 45(4): 206-223, 20211212.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1414969

RESUMO

O papilomavírus humano (HPV) infecta pele e mucosas e causa, na grande maioria dos casos, lesões transitórias que podem evoluir para câncer. O objetivo deste estudo é avaliar, por meio de revisão integrativa, a literatura disponível sobre a frequência da infecção pelo HPV na região Sul do Brasil. Buscou-se nas bases de dados PubMed, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) a frequência de HPV na região Sul do Brasil nos últimos dez anos. Foram identificados oito estudos que se enquadraram nos critérios da pesquisa. A prevalência estimada de infecção pelo HPV foi de 46,19%. Os genótipos mais encontrados foram HPV 6, de baixo risco, e os subtipos HPV 16, HPV 18, HPV 31 e HPV 58, de alto risco. Nas amostras classificadas como LSIL/HSIL ou de células escamosas atípicas (ASC), tipos virais de baixo risco HPV 6, HPV 11 e HPV 44 foram os mais prevalentes, enquanto para os de alto risco os subtipos HPV 16, HPV 18 e HPV 58 foram os mais encontrados. Embora tenham sido identificados poucos estudos com essa temática nos últimos anos, a partir dos dados da pesquisa foi possível estimar a prevalência do HPV no Sul do Brasil e seus genótipos mais frequentes. Essa informação é importante para o planejamento das ações de saúde pública e dos serviços de saúde, contribuindo para a elaboração de estratégias de controle e prevenção da infecção.


Human Papillomavirus (HPV) infects skin and mucous membranes, and, in most cases, causes transient lesions that can progress to cancer. Given this scenario, this integrative review sought to evaluate the available literature on the frequency of HPV infection in southern Brazil. Bibliographic search was conducted on the PubMed, Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences (Lilacs) and Scientific Electronic Library Online (SciELO) databases for papers on the frequency of HPV in southern Brazil published in the last ten years. Eight studies were identified. Estimate of HPV infection prevalence was 46.19%. Low-risk HPV 6 and high-risk HPV 16 were the most common genotypes, and HPV 18, HPV 31 and HPV 58 the most common subtypes. Risky viral types HPV 6, HPV 11 and HPV 44 were most prevalent in cellular changes classified as LSIL/HSIL or atypical squamous cell (ASC), whereas HPV 16, HPV 18 and HPV 58 prevailed as the high risk subtypes. Despite the small sample size of recent studies, the review was able to identified the prevalence of HPV infection in southern Brazil and its most common genotype, essential information for elaborating public health strategies and preventing infections.


El virus del papiloma humano (VPH) infecta la piel y las mucosas y, en la mayoría de los casos, provoca lesiones transitorias que pueden progresar a cáncer. El objetivo de este estudio es evaluar, a través de una revisión integradora, la literatura disponible sobre la frecuencia de infección por VPH en la región Sur de Brasil. Se realizaron búsquedas en las bases de datos PubMed, Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (Lilacs) y Scientific Electronic Library Online (SciELO) para determinar la frecuencia del VPH en la región Sur de Brasil en los últimos diez años. Se identificaron ocho estudios que cumplieron con los criterios de búsqueda. La prevalencia estimada de infección por VPH fue del 46,19%. Los genotipos más comunes fueron el VPH 6 de bajo riesgo y los subtipos VPH 16, VPH 18, VPH 31 y VPH 58 de alto riesgo. En muestras clasificadas como LSIL/HSIL o células escamosas atípicas (ASC), los tipos virales de bajo riesgo VPH 6, VPH 11 y VPH 44 fueron los más prevalentes, mientras que para los subtipos de alto riesgo VPH 16, VPH 18 y VPH 58 fueron los más frecuentes. Aunque se identificaron pocos estudios sobre este tema en los últimos años, con base en los datos de la encuesta, fue posible estimar la prevalencia del VPH en el Sur de Brasil y sus genotipos más frecuentes. Esta información es importante para planificar acciones de salud pública y servicios de salud, contribuyendo al desarrollo de estrategias de control y prevención de infecciones.


Assuntos
Papillomaviridae , Pele , Infecções por Papillomavirus , Prevenção de Doenças , Células Escamosas Atípicas do Colo do Útero , Mucosa , Neoplasias
2.
Rev. bras. anal. clin ; 51(3): 178-184, 20190930. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047601

RESUMO

Introdução: A telecitologia ou citologia digital é a interpretação de amostras citológicas à distância. Depende principalmente da conversão da informação óptica obtida da ocular de um microscópio em uma imagem digital, que posteriormente será transmitida remotamente. Possui aplicações em diversas áreas, como as consultas intraoperatórias, propósitos educacionais e para amenizar o problema da indisponibilidade de profissionais citopatologistas. Objetivo: Descrever sobre o uso da telecitologia na rotina do laboratório de citopatologia, seus métodos, aplicações, vantagens e desvantagens. Método: Tratase de um estudo de revisão de literatura. Resultados: O uso da telecitologia no auxílio ao diagnóstico das lesões cérvico-vaginais mostra-se vantajoso, uma vez que a geração das imagens a partir do screening das lâminas possibilita maior discussão de casos duvidosos, mesmo à distância. Além disso, essa tecnologia fornece garantia e segurança dos resultados, possibilidade de revisão de lâminas por outros profissionais e o armazenamento permanente dos resultados. Considerações finais: A citologia digital traz novas possibilidades, pois permite que imagens de espécimes citológicos estejam disponíveis para qualquer pessoa, em qualquer lugar, para uso em diversas áreas. Com o advento das novas tecnologias em saúde, a telecitologia é uma ferramenta extremamente útil que permite auxílio ao diagnóstico, especialmente a longas distâncias.


Introduction: Telecitology, or digital cytology is the interpretation of cytological samples at a distance. It mainly depends on the conversion of the optical information obtained from the eyepiece of a microscope into a digital image, which will subsequently be transmitted remotely. It has applications in several areas, such as intraoperative consultations, educational purposes and to alleviate the problem of the unavailability of cytopathologists. Objective: To describe the use of telecitology in routine laboratory cytopathology, its methods, applications, advantages and disadvantages. Method: This is a literature review. Results: The use of telecitology to aid in the diagnosis of cervicovaginal lesions is advantageous, since the generation of images from the screening of the slides allows a greater discussion of doubtful cases, even at a distance. In addition, this technology provides guarantee and safety of results, possibility of review of slides by other professionals, and the permanent storage of results. Final considerations: Digital cytology brings new possibilities, as it allows images of cytological specimens to be available to anyone, anywhere, for use in a variety of areas. With the advent of new health technologies, telecitology is an extremely useful tool that allows diagnostic assistance, especially at long distances.


Assuntos
Neoplasias do Colo do Útero , Programas de Rastreamento , Telepatologia , Biologia Celular , Teste de Papanicolaou
3.
J. Bras. Patol. Med. Lab. (Online) ; 55(2): 136-147, Mar.-Apr. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1002376

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Cervicovaginal atrophy is a condition that can affect women after menopause, and cytology is a diagnostic tool useful in such cases. Objective: To evaluate the cytomorphological profile of cervical smears in patients over 60 years old. Methods: Cytopathological examinations of 500 patients over 60 years old were selected consecutively in this cross-sectional, quantitative, retrospective study. Results: Only 114 (22.8%) presented the squamocolumnar junction (SCJ) sampled, and their presence decreased progressively with advancing age (p < 0.001). Most smears (95.6%) were classified as atrophic. Microbiological analysis showed that from the 22 non-atrophic smears, most presented lactobacillus flora. Among the atrophic swabs, the predominant flora was cocci, with 47.2%. Only 4% presented cytological changes: atypical squamous cells of undetermined significance [(ASC-US) - eight cases/40%], atypical squamous cells - cannot exclude high-grade squamous intraepithelial lesion [(ASC-H) - five cases/25%], high-grade squamous intraepithelial lesion [(HSIL) - three/15%], low-grade squamous intraepithelial lesion [(LSIL) - two cases/10%] and adenocarcinoma in situ [(ACI) - two cases/10%]. Among the modified smears, four (20%) presented SCJ cells, and four patients (20%) took hormones (from these, two cases of ASC-H (10%) and two cases ASC-US (10%), showing a relationship between the onset of the lesion and the use of hormones (p < 0.05). Conclusion: The absence of SCJ indicates a diagnostic limitation of sample collection. Although the frequency of lesions has been similar to other studies, and the recommended age range for the examination is between 25 and 60 years, it is important to note that many women older than this range should perform the collection of oncology cytology due to existence of elderly women with risk profile for the disease.


RESUMEN Introducción: La atrofia cervicovaginal es una condición que puede afectar a las mujeres después de la menopausia, y la citología es una herramienta diagnóstica útil en esos casos. Objetivo: Evaluar el perfil citomorfológico de frotis citopatológicos cervicales en pacientes mayores de 60 años. Métodos: Un estudio transversal, cuantitativo y retrospectivo, en el que se eligieron consecutivamente pruebas citopatológicas de 500 pacientes con edad superior a 60 años. Resultados: Solo 114 mujeres (22,8%) tuvieron la unión escamo-columnar (UEC) representada; su presencia ha bajado progresivamente con el adelanto de la edad (p < 0,001). Los frotis (95,6%), en su mayoría, fueron clasificados como atróficos. El análisis microbiológico mostró que de los 22 frotis no atróficos, la mayoría tuvo flora lactobacilar. Entre los frotis atróficos, la flora predominante fue cocoide (47,2%). Solamente 4% presentó alteraciones citológicas: células escamosas atípicas de importancia no determinada [(ASC-US) - ocho casos/40%]; células escamosas atípicas, no se descarta una lesión de alto grado [(ASC-H) - cinco casos/25%]; lesión intraepitelial de alto grado [(HSIL) - três casos/15%]; lesión intraepitelial escamosa de bajo grado [(LSIL) - dos casos/10%] y adenocarcinoma in situ [(ACI) - dos casos/10%]. Entre los frotis alterados, cuatro (20%) contenían células de la UEC y cuatro pacientes (20%) estaban recibiendo hormonas [entre ellos, dos casos de ASC-H (10%) y dos casos de ASC-US (10%)]. Conclusión: La ausencia de UEC indica la limitación diagnóstica de la recolección. Aunque la frecuencia de las lesiones haya sido semejante a la de otros trabajos y la franja etaria recomendada para la realización de la prueba sea 25-60 años, es importante señalar que mujeres con edad superior a esa franja deben realizar la recolección citológica debido al perfil de riesgo para la enfermedad.


RESUMO Introdução: A atrofia cervicovaginal é uma condição que pode afetar mulheres após a menopausa, e a citologia é a ferramenta diagnóstica útil nesses casos. Objetivo: Avaliar o perfil citomorfológico de esfregaços citopatológicos cervicais de pacientes com idade superior a 60 anos. Métodos: Trata-se de estudo transversal, quantitativo e retrospectivo, no qual foram selecionados consecutivamente exames citopatológicos de 500 pacientes com idade superior a 60 anos. Resultados: Apenas 114 mulheres (22,8%) tiveram a junção escamocolunar (JEC) representada e sua presença diminuiu progressivamente com o avanço da idade (p < 0,001). Os esfregaços (95,6%), em sua maioria, foram classificados como atróficos. A análise microbiológica mostrou que dos 22 esfregaços não atróficos, a maioria teve flora lactobacilar. Entre os esfregaços atróficos, a flora predominante foi cocoide (47,2%). Somente 4% apresentou alterações citológicas: células escamosas atípicas de significado indeterminado [(ASC-US) - oito casos/40%], células escamosas atípicas, não podendo excluir lesão intraepitelial de alto grau [(ASC-H) - cinco casos/25%], lesão intraepitelial escamosa de alto grau [(HSIL) - três casos/15%], lesão intraepitelial escamosa de baixo grau [(LSIL) - dois casos/10%] e adenocarcinoma in situ [(ACI) - dois casos/10%]. Entre os esfregaços alterados, quatro (20%) continham células da JEC e quatro pacientes (20%) faziam uso de hormônios [destes, dois casos de ASC-H (10%) e dois casos ASC-US (10%)], o que demonstra a relação entre o aparecimento de lesão e o uso de hormônios (p < 0,05). Conclusão: A ausência da JEC indica a limitação diagnóstica da coleta. Embora a frequência das lesões tenha sido semelhante à de outros trabalhos e a faixa etária recomendada para a realização do exame seja entre 25 e 60 anos, é importante ressaltar que mulheres com idade superior a essa faixa devem realizar a coleta de citologia oncológica devido ao perfil de risco para a doença.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA